domingo, 14 de setembro de 2014

Introdução à Podas

Introdução à Podas

No campo da jardinagem, a poda constitui uma das operações fundamentais, e consiste na eliminação periódica de uma das partes dos ramos das plantas ornamentais ou frutíferas. O corte deve ser realizado em diferentes momentos, segundo as características e a utilização das diferentes plantas, para modificar ou regular o aspecto e a floração.
As podas podem ser da seguinte maneira:
  • Espécies florais: se realizam fundamentalmente para preparar a planta para a floração seguinte, melhorando a qualidade e a quantidade, ao mesmo tempo em que mantém a planta com uma forma adequada.
  • Espécies arbustivas e de folhagem decorativa: geralmente estas espécies são utilizadas como cercas vivas. Neste caso a pode deve ser para manter a forma utilizada e desejada desde o princípio, evitando assim perder a estética. O momento mais adequado para realizar a poda não pode ser uma regra geral e única, depende das exigências de cada espécie, mas de maneira geral podemos mencionar que a época de podas corresponde aos meses de outono e começo de inverno, período em que não há atividade de produção vegetativa nas plantas.
  • Espécies frutíferas: A finalidade da poda nas espécies frutíferas é reduzir ao máximo a fase improdutiva das plantas jovens, provocar frutificações regulares, melhorar a qualidade dos frutos e modificar a forma da planta.

Razões para podar:

As principias razões que geralmente se deve ter em conta para realizar a poda são as seguintes:
  • Formação da planta
  • Melhorar a entrada de luz
  • Forçar novas brotações
  • Diminuir o ataque de pragas e doenças
  • Eliminar ramos e flores secas
  • Rejuvenescer a planta
  • Reduzir o tamanho da planta
A formação da planta é uma prática que se deve realizar para melhorar a distribuição dos ramos e para manter um tamanho uniforme das plantas. A poda de formação pode-se realizar normalmente na maioria das espécies de plantas.
Certos tipos de poda podem prover melhor entrada de luminosidade nas copas das plantas.
A indução da brotação é estimulada pela poda, assim se produzem mais ramos, portanto existe mais folhagem, o que possibilita maior florescimento da planta.
O aumento da quantidade de flores, principalmente quando se trata da produção de flores de corte, é uma das razões mais importantes para o uso das podas. Obtendo-se maior número e tamanho de flores.
A poda é uma prática cultural muito importante, que se realiza para o controle de pragas e doenças que afetam os ramos.
A eliminação dos ramos e flores secas é um método de diminuir o ataque de pragas e doenças e pode melhorar a aeração e a penetração de produtos químicos durante a pulverização.
Uma poda de rejuvenescimento (eliminação de todos os ramos velhos e secos) pode beneficiar a planta, aumentando a longevidade da mesma, melhorando as condições de sanidade, a qualidade e a quantidade de flores ao mesmo tempo em que mantêm a planta com uma forma adequada.

Tipos de Poda

1. Formação
Esta poda deve ser realizada geralmente em espécies arbustivas, melhorando a distribuição dos ramos. Ela se realiza geralmente ainda no viveiro, procurando obter a forma adequada, que logo podemos contemplar depois do plantio no lugar definitivo.

2. Rejuvenescimento
Esta poda deve ser executada em plantas com certa idade ou com problemas fitossanitários e que têm potencial de recuperação através da poda.
Neste tipo de poda, enquadra-se a poda drástica (esquelética): se deixa somente o tronco principal, tendo como conseqüência uma completa renovação da copa. Esta poda pode matar a planta e deve ser seguida de uma boa fertilização e arejamento do solo. Sua utilização é controvérsia, não sendo indicada para a maioria das espécies e deve ser utilizada com extremo critério.
3. Poda de tratamento de inverno
A poda típica de auxílio ao controle de pragas e doenças é executada no outono e inverno, também pode ser feita a qualquer momento, quando for necessária. Para o controle de enfermidades dos ramos, como cochonilhas ou fumagina, a poda de tratamento de inverno tem efeito benéfico.
4. Poda lateral
Essa poda é característica para o controle do tamanho da planta e pode ser aplicada de acordo com a necessidade, em sebes ou pomares. Também ajuda a dar mais espaço entre as plantas, aumentando a aeração e a luminosidade.

Como plantar sementes

Como plantar sementes

Sementeira
Germinar sementes é fácil, basta seguir alguns cuidados.
Foto: Daniel Morrison 
A produção de mudas de plantas através de sementes é tarefa geralmente simples, mas que exige alguns cuidados básicos. Ela pode ser feita em bandejas , tubetes, vasos ou saquinhos próprios para mudas. Em casa é possível aproveitar embalagens de garrafas pet, caixas de leite, latas, potes, bandejas plásticas, caixas de ovos, etc, perfazendo uma infinidade de recipientes recicláveis. O tamanho do recipiente é importante e está diretamente relacionado com o tamanho esperado da muda na época de transplante. Mudas de árvores  e arbustos se desenvolvem melhor em embalagens maiores, enquanto que plantas herbáceas, como flores anuais , temperos e hortaliças, ficam bem nos menores. Recipientes de mudas podem ser reutilizados, mas é imprescindível que sejam escrupulosamente lavados e esterilizados antes de cada uso, evitando assim a transmissão de doenças entre os lotes. Algumas sementes exigem semeadura diretamente no local definitivo, pois são muito sensíveis ao transplante, como as cenouras por exemplo. Neste caso, prepare bem os canteiros e dispense os recipientes.
Sementeira
Até mesmo saquinhos feitos de jornal podem ser utilizados..
Foto: Jennifer 
A escolha das sementes deve ser criteriosa. Elas devem possuir boa genética e serem livres de pragas e doenças. Sementes fracas e contaminadas são certeza de insucesso. Adquira sementes de empresas idôneas e responsáveis por sua qualidade, que fazem testes de germinação regularmente em todos os lotes. Escolha as sementes tendo como critério o local de origem das plantas e a estação do ano. Algumas espécies podem necessitar de frio para o seu desenvolvimento e desta forma não é indicado o seu plantio no centro-oeste, norte e nordeste por exemplo. Outras só devem ser plantadas na primavera, evitando-se as outras estações do ano.
Na maioria das vezes, quanto mais frescas as sementes, melhor é o seu poder germinativo. No entanto, muitas sementes de árvores, arbustos e plantas anuais, possuem dormência, o que faz com que o passar do tempo e das estações seja importante para a sua germinação. Essa dormência pode ser superada no caso de sementes duras de diversas árvores. Técnicas especiais de quebra de dormência, que podem incluir escarificação mecânica, imersão em água quente, ou até mesmo ácido sulfúrico, garantem germinação em tempo recorde e de maneira mais uniforme, facilitando o futuro manejo das mudas. Verifique sempre se as sementes que você está adquirindo necessitam quebra de dormência, para realizar os procedimentos corretamente, evitando frustrações futuras.
Estufa
Estufas simples podem ser construídas em qualquer cantinho.
Foto: Bev Wagar 
Tenha em mente que o substrato ideal para o plantio está estritamente relacionado com o habitat da espécie escolhida. Cactáceas por exemplo, vão necessitar de um substrato mais arenoso. Plantas carnívoras preferirão turfas levementes ácidas e esfagno. Utilize substrato preferencialmente esterilizado, evitando assim que suas sementes entrem em contato com bactérias, fungos ou pragas, e desta forma apodreçam ou sejam devoradas antes mesmo de germinar. É possível comprar substratos prontos para semear, já fertilizados e esterilizados, mas a tarefa de encontrá-los pode ser difícil, então disponibilizamos uma receita simples, que deve funcionar bem na maioria dos casos:
  • 1/4 de terra comum de jardim
  • 1/4 de areia (ou vermiculita)
  • 2/4 de terra vegetal (composto orgânico)
Esterilize o solo, colocando-o no sol até secagem completa, revirando de vez em quando, perfazendo pelo menos 24 horas de solarização. Alternativamente é possível esterilizar o substrato colocando-o no forno por 30 minutos ou no microondas por 3 minutos para cada quilo de substrato.
Não utilize fertilizantes orgânicos não decompostos nesta fase, pois eles podem fermentar matando as pequenas plantas. Evite também o nitrogênio, pois pode ser muito forte para as frágeis raízes em desenvolvimento. No entanto, não abra mão de um bom fertilizante rico em fósforo e potássio, como um NPK 0.20.20, 0.30.20, ou 4.14.8 , que garante raízes fortes e vigorosas, além de calcário  para neutralizar o pH do substrato, evitando a toxidez por alumínio. Depois de completamente frio, adicione os fertilizantes e coloque o substrato nos recipientes (bandejas, potes, tubetes).
Sementeira
Sementes pequenas são mais facéis de distribuir com
a ajuda de um papel dobrado.
Foto: Dwight Sipler 
Faça uma pequena cova e deposite de 2 a 5 sementes em cada tubete, saco plástico ou célula da bandeja. A profundidade de cada sementes deve ser calculada em função do seu tamanho e necessidade de luz para germinar. A regra geral é cobrir cada semente com substrato peneirado em uma camada com cerca de 2 a 3 vezes o seu tamanho. Algumas sementes são tão pequenas que não necessitam ser cobertas. Não esqueça de identificar cada sementeira com umaplaquinha de identificação .
Irrigue com água da torneira descansada, para evitar os efeitos danosos do cloro. A freqüência das regas deve ser o suficiente para manter o substrato úmido, sem encharcar. Se faltar água no processo de germinação das sementes, elas se desidratam e morrem. Utilize para irrigar um regador de crivo muito fino, ou até mesmo um pulverizador , evitando-se assim molestar as sementes. Após a germinação é possível reduzir gradativamente as regas, de acordo com o desenvolvimento das raízes.
Sementeira
Uma janela pode ser o local ideal para germinação. Repare
que os recipientes são biodegradáveis e não precisam
ser retirados no transplante ao local definitivo.
Foto: DrStarbuck 
Mantenha em local de bastante luz, porém sem sol direto. O ideal é construir um pequeno viveiro aberto nas laterais e coberto com sombrite, para o verão e locais quentes, ou uma estufa coberta com lona branca ou transparente, para o inverno e em locais frios. Se não for possível, coloque em local que receba luz indiretamente, como uma janela pegando o sol da manhã ou da tardinha, protegido de ventos fortes.
Quando as plantas estiverem com 2 a 3 pares de folhas, faça o raleio, retirando cuidadosamente das sementeiras àquelas que forem mais fracas e doentes, deixando apenas uma em cada célula. As mudas saudáveis, retiradas durante o raleio, poderão ser repicadas (replantadas) em novos recipientes preparados. Depois que as mudas atingirem 10 cm de altura (para herbáceas e arbustos), ou 15 a 20 cm de altura (para árvores), o que se dá cerca de 30 a 45 dias após a germinação; elas poderão ser plantadas para local definitivo ou para recipientes maiores. O transplante é uma ocasião delicada, que exige mãos habilidosas. Ele deve ser realizado preferencialmente em dias nublados e úmidos, e, se não for possível este tempo, prefira transplantar à tardinha. Se efetuado de bandejas sem divisórias utilize um garfo para auxiliar.
Sementeira
A repicagem e o transplante são tarefas delicadas.
Foto: Dwight Sipler 
Transplantar de saquinhos e tubetes já é tarefa mais fácil, mas exige igual cuidado. Plante as mudinhas em covas bem dimensionadas, fertilizadas com 150 gramas de esterco curtido e 30 gramas de NPK 04.14.08. Misture bem os fertilizantes e estercos com a terra. Acomode a muda no centro e preencha as laterais com a terra adubada. Cuide para que o colo da muda permaneça no mesmo nível do solo. Irrigue diariamente até o perfeito “pegamento da muda”, ou seja, quando ela der claros sinais de desenvolvimento. Respeite o espaçamento entre mudas e entre linhas da espécie que você estiver cultivando.
Sementeira
Uma sementeira bem preparada e identificada.
Foto: Dwight Sipler 
Algumas mudas podem necessitar de tutores na fase de transplante, como árvores e trepadeiras, evitando assim tombamentos acidentais enquanto não estiverem fortes e enraizadas. Proteja as mudas de formigas cortadeiras com produtos específicos para este fim.
Por fim, desejo boa sorte a todos os jardineiros que se aventurarem no plantio de sementes. O plantio das suas próprias mudas de plantas ornamentais e hortaliças é uma tarefa realmente gratificante, mas o trabalho não termina por aqui: o cuidado com as plantas deve ser contínuo, não deixando faltar água e nutrientes, fazendo a manutenção com podas e tutoramentos e resguardando-as de pragas e doenças.

Estratificando a Frio: Como germinar e plantar sementes de Flor de Lótus

Estratificando a Frio: Como germinar e plantar sementes de Flor de Lótus: Eu sempre quis ter uma planta aquática. Mas nada em especial, era mesmo pelo desafio de cuidar bem de uma. Pesquisando entre várias espécies...

COMO CRIAR TILÁPIA PARTE 02

COMO CRIAR TILÁPIA (PARTE 01)

CRIAÇÃO DE PEIXE

CRIAÇÃO DE PEIXE

veja como Aqui:


A melhor forma de limpar a água verde de um tanque com peixes


Escrito por Naomi Bolton Google  | Traduzido por Marla Maisonnett
         

A melhor forma de limpar a água verde de um tanque com peixes
Evite alimentar em excesso seus peixes para reduzir o desperdício metabólico no tanque
Pinnacle Pictures/Stockbyte/Getty Images
As algas unicelulares são a principal causa da água verde em tanques. Além da máaparência, as algas consomem o oxigênio, o que as faz competir com os peixes por esse bem essencial. As algas precisam de luz solar e de nutrientes para poder sobreviver; nutrientes estes provenientes do desperdício metabólico dos peixes. Por essa razão, alimente pouco os peixes e não mantenha muitos deles no tanque. Embora seja possível utilizar algicida para controlar esse problema, opte por soluções de longo prazo, como a filtragem biológica e mecânica correta e a incorporação de um esterilizador ultravioleta.



MODELO EMATER DE PRODUÇÃO DE TILÁPIA


sábado, 6 de setembro de 2014

Cuidados com plantas em vasos

Cuidados com plantas em vasos
Cuidar de plantas em vasos é fácil, só exige alguns conhecimentos básicos que ensinaremos aqui.
A condição ideal para as plantas são as que mais se aproximam do seu ambiente nativo. Percebam que a maioria das plantas para interiores são plantas tropicais, onde o clima é quente, úmido, e não possui épocas muito frias.
Onde deixar?
Mantenha a planta no local mais adequado a ela, seguindo nossas recomendações da seção anterior. Para verificar se a planta está bem no local, há uma regra geral: folhas amarelando indicam excesso de luz, e folhas escurecendo demais é indício de falta de luz.
Se houver alteração gradual da coloração das folhas de forma homogênea, tente mudar a planta de local. Mas cuidado, algumas folhagens são naturalmente mais claras ou escuras que outras.
regando um vaso de plantas
Tome cuidado: não encharque demais o vaso.
Regue na dose certa
As regas inadequadas são a causa da maioria dos problemas em plantas de interior. Se possível, cheque a umidade da terra diariamente, colocando-se o dedo a uns 2 centímetros de profundidade (não há método melhor!). Se o vaso for pequeno, levante-o e veja se está leve demais, o que indica pouca água. Se necessário, regue até que a água comece a escorrer pela parte de baixo do vaso. Evite deixar a água acumular no pratinho, o que não é bom nem pra planta, nem pra você (lembre-se da dengue). Plantas morrem mais facilmente por excesso do que pela falta d'água!
Atente-se ao fato de que algumas plantas precisam de mais umidade que outras. Algumas plantas, como os cactos, precisam que a terra fique bem seca antes de regarmos. Outras, como as avencas, precisam de mais umidade, com regas mais freqüentes. Água de menos mata por desidratação, e água demais por sufocamento e apodrecimento.
 
Devo adubar?
Se necessário, adube suas plantas. Vá a uma casa de jardinagem, agrícola, ou supermercado e procure por adubos solúveis, que podem ser aplicados junto às regas. Fertilizantes de liberação lenta (pastilhas) também funcionam bem. Adubo na dose certa é muito bom, mas adubo demais pode matar sua planta. Por isso, sempre siga as dosagens recomendadas na embalagem do produto.
Dê um trato nas suas plantas
Retire folhas ou ramos mortos ou doentes periodicamente. Isso ajudará a manter uma boa aparência e também trará mais saúde à sua planta.
Troque de vaso, se necessário
Se você quer que sua planta cresça mais, e as raízes dela já estão ocupando todo o vaso, troque-o por um novo, com um diâmetro de 3 a 5 centímetros maior. Isso pode ser feito virando o vaso de cabeça pra baixo, retirando-se a planta do vaso. Coloque uma camada de material de drenagem (pedras) no fundo do novo vaso e complete com o substrato, que pode ser composto da mistura de partes iguais de terra vegetal, húmus, e areia. Regue bem nos primeiros dias para que a raiz se estabeleça mais facilmente.
Umidade do ar
Aparelhos de ar-condicionado podem tornar o ar seco demais, o que causa desconforto às pessoas, e também a algumas plantas sensíveis.
lavando as folhas
Dica: Dê um “banho” na sua planta!

Pois é, a poeira se acumula na superfície das folhas, e a saúde e aparência das plantas ficam comprometidas. Nesse momento, lavarmos as folhas com um borrifador ou mesmo espirrando água fina com uma mangueira, pode ser de grande valia, rejuvenescendo a planta.